quinta-feira, 19 de junho de 2014

Teoria da Glicosilação

                                                Teoria da  Glicosilação
   A reação de glicosilação na modificação de proteínas é uma descoberta a muito estudada. Tem-se uma teoria em que esta reação pode estar ligada ao envelhecimento, já que uma das características do idosos é ter um grande quantidade de glicose ligado ao colágeno.
   Alguns açucares tem a capacidade de de se ligar a proteínas sem a ação enzimática, porem a velocidade com que isso ocorre depende do açúcar, a D-glicose por exemplo tem uma velocidade 5x menor que a D-galactose. Esta reação, designada reação de Maillard, resulta da ligação covalente entre um grupo aldeído livre do açúcar com um grupo amina livre, da proteína. Para além dos grupos amina das proteínas, também os grupos amina das bases de DNA são alvos potenciais de glicosilação.

   O produto de tal reação é rearranjado para uma cetoamina instável conhecida como Amadori. Com o passar dos anos é comum aparecer pertubações na regulação da homeostase da glicose. Estas alterações vão se acentuando com o tempo resultando em uma perca de sensibilidade dos tecidos à insulina. Mesmo mantendo-se a quantidade de insulina no sangue esta não é mais suficiente para estimular a captação adequada da glicose. Logo os níveis de glicose no sangue aumentam, acarretando numa maior ocorrência de glicosilação.

   Os produtos desta reação de Maillard podem ser chamados de AGE( Advanced Glycation Endproducts) ou produtos Maillard avançados, e sua difusão pode acarretar em: (i) aumento da pressão arterial devido à aterogênese, hipoteticamente por glicosilação das lipoproteínas de baixa densidade (LDL); (ii) perda da acomodação ocular; (iii) incapacidade funcional das “células T de memória” e, (iv) inativação da Cu,Zn-SOD, nos eritrócitos, diminuindo a capacidade antioxidante no sangue

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